PROFESSOR DA SALA DE TECNOLOGIA

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

HISTÓRICO HORÁCIO NUNES

Histórico Horácio Nunes

ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
CNPJ 82951328/0001-58
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA HORÁCIO NUNES
RUA: PARANÁ, 749 – CENTRO – IRINEÓPOLIS
FONE /FAX: 047 36251212
CEP: 89440-000
E-mail: horacionunes@sed.gov.br


BIOGRAFIA DE “HORÁCIO NUNES PIRES”

Autor da letra do Hino do Estado de Santa Catarina nasceu no Rio de Janeiro, no dia 03 de março de 1855, filho de Anfilóquio Nunes Pires e Henriquete Nunes Pires.
• 1875 - já residindo em Florianópolis, foi nomeado para o cargo de 2º Oficial da Secretaria do Governo;
• 1896 - foi nomeado para o cargo de Diretor de Instrução Pública, cargo que exerceu até o dia de sua morte;
• 1867 - iniciou a colaboração com a imprensa catarinense;
• 1874 - estreou como autor teatral com a peça Paulo;
• 1875 – iniciou no jornal “O Conservador” a publicação da narrativa O Prêmio da Ingratidão – História de uma noite;
• 1876 – casou-se com Flora Paulino da Silva, com que os filhos: Regina Eleonora, Telêmaco, Fúlvio, Magnólia, Agenor, Protenor, Brionor, Fúvio (segundo);
• 1878 – sua peça Coração de Mulher é encenada em Valença no Rio de Janeiro e em Morretes – Paraná;
• 1880 – publicou a peça “A Pecadora” em um discurso sobre a Independência do Brasil;
• 1883 – entregou a a atriz Julieta dos Santos, em solenidade no Teatro Santa Isabel, o drama “O Anjo do Lar”, escrito especialmente para ser representado por ela. Nesse mesmo ano são encenados o drama “Helena” e a comédia “A Sogra”;
• 1884 – são encenados os dramas “Dolores e o Bem e o Mal”;
• 1887 – tem início a publicação em folhetim, no “Jornal do comércio” do romance D. João Jaqueta, que só veio a ser editado em livro em 1984 pela Editora Movimento de Porto Alegre;
• 1888 – estréia no teatro “Polietema Fluminense”, do Rio de Janeiro, a comédia AA Sogra. Nesse mesmo ano deu inicio no Jornalzinho “A Palavra” a publicação do Drama Dolores. Sai apenas à primeira parte da peça;
• 1890 – inicia no “Jornal O Comércio” a publicação da comédia A Paixão de Jeremias;
• 1892 – o governo de Santa Catarina adota o Hino de Santa Catarina, com a letra de Horácio Nunes e música de José Brasilício de Souza. Neste mesmo ano estréia da comédia Ditos e Feitos, com a música de José Brasilício de Souza;
• 1893 – é encenada a comédia os Pretendentes;
• 1894 – é encenada a comédia O Idiota;
• 1895 – iniciou em “A Republica” a publicação da comédia “Grandes Manobras”, e nesse mesmo ano é encenada a comédia “A Prima”;
• 1896 – iniciou em “A Republica” a publicação do romance “A Leprosa”;
• 1898 – reúne em livro, sob o título Bastidores, doze peças originais, sendo cinco dramas e sete comédias;
• 1899 – é encenada a comédia “Os Coiós”;
• 1990 – é encenada a comédia “Damiana Lontra”;
• 1902 – eleito sócio efetivo do Instituto Histórico Geográfico de Santa Catarina, recusa a distinção;
• 1919 – faleceu em Florianópolis, no dia 20 de maio.


HORÁCIO NUNES PIRES

No dia 03 de março de 1855, nasceu no rio de Janeiro, aquele que seria uma das personalidades literárias brasileira: Horácio Nunes Pires.
Como seu pai Anfilóquio e seu avô Feleiciano, Horácio também foi um intelectual.
Seguiu carreira como dramaturgo, cronista, humorista, jornalista comediógrafo e professor.
Horácio teve dois irmãos: Gustavo – poeta, cedo falecido e Eduardo – que muitas vezes tentou vencê-lo.
Com 15 anos, Horácio já trabalhava com serviços públicos. Em 1876, casou-se com Flora Paulino da Silva.
Seus comentários estiveram presentes em muitos jornais, em 1878 é inaugurada a coluna “a Regeneração”, uma coluna para crítica de arte e ciência. Este foi o marco inicial, que consagraria Horácio Nunes Pires, o mais fecundo dos escritores do Desterro e de Santa Catarina.

AS OBRAS

CORAÇÃO DE MULHER: faz a fiel balança cair para o lado feminino;
DOLORES: dá destaque ao amor e a realização de seu casamento;
HELENA: fala sobre aceitação de um casamento de acordo com as condições financeiras;
O BEM E O MAL: conta sobre a relação de Antonio com o trabalho honesto e com a filha Maria;
ANJO DO LAR: retrata o casamento por interesses econômicos;
ROSAS E GOIVOS: tem personagens hipócritas e traiçoeiras, que fazem do amor, prazer por puro interesse;
A SOGRA: fala da figura feminina, em torno de seus desejos comuns;
FATOS DIVERSOS: retrata sobre os amores de Rosalina, que é assediada por um grupo de rapazes, e que realiza o sonho de casar-se com um moço da cidade;
A PRIMA: retrata uma comédia com diversos equívocos;
DITOS E FEITOS: enfoca o coronelismo, políticos e seus jogos;
OS PRETENDENTES: é relacionada com o amor, o casamento e a mulher.
O IDIOTA: conta sobre os ingredientes básicos da relação casamento/dinheiro.
GRANDES MANOBRAS: fala de certa denúncia de jogos de interesse